terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PARE O "ESTUPRO CORRETIVO" JÁ! Assine a petição agora e divulgue!


Eu acompanho as petições da Avaaz.org e normalmente assino, embora não encaminhe os e-mails deles para divulgação. Pois, a maioria das pessoas não gosta de ficar recebendo esse tipo de e-mail e julgam apenas lotar a sua caixa de entrada. 


Eu mesma, às vezes, sinto-me incomodada de ter sempre uma petição para assinar. Afinal, são muitas causas que merecem atenção e, isso faz com que as pessoas cadastradas no site recebam mais e-mails solicitando ajuda para essas lutas. Às vezes, quando vejo um e-mail deles respiro fundo, abro e faço uma leitura prévia, se estou fazendo algo muito importante coloco um marcador na mensagem e assino a petição depois. Mas, se tenho tempo entro no site, leio melhor as notícias e a própria petição e assino.


Me parece que enfim, a sociedade civil está tendo mais consciência da força que tem e uma melhor visão das possibilidades existentes e, se não existentes, possíveis de serem criadas através da informação, mobilização e divulgação. Sim, a divulgação é muito importante para podermos nos unir em busca de algum resultado.


E que meio melhor para informar e divulgar do que a internet? Isso é fato! Então, por que não utilizá-la para mobilizar as pessoas a agirem rapidamente em prol de um mundo melhor? Creio que essa seja uma grande ideia e iniciativa e nós podemos fazer isso! 


Faça a sua parte, se importe com o que acontece com o mundo, com o planeta! Informe-se, tome uma atitude, nem que seja o simples fato de acompanhar as notícias, ler e se engajar nas causas que achar justas, assinando as petições pertinentes. Assim, poderemos nos unir à milhares de pessoas de todo planeta e juntos lutarmos, sem guerras, por um mundo melhor do que estamos vivendo, um mundo com dignidade e amor para todos os seres.


A Avaaz é uma comunidade de mobilização online que leva a voz da sociedade civil para a política global. Avaaz, que significa "voz" em várias línguas européias, do oriente médio e asiáticas, foi lançada em 2007 com uma simples missão democrática: mobilizar pessoas de todos os países para construir uma ponte entre o mundo em que vivemos e o mundo que a maioria das pessoas querem. 



A Avaaz mobiliza milhões de pessoas de todo tipo para agirem em causas internacionais urgentes, desde pobreza global até os conflitos no Oriente Médio e mudanças climáticas. O modelo de mobilização online permite que milhares de ações individuais, apesar de pequenas, possam ser combinadas em uma poderosa força coletiva.



Operando em 14 línguas por uma equipe profissional em quatro continentes e voluntários de todo o planeta, a comunidade Avaaz se mobiliza assinando petições, financiando campanhas de anúncios, enviando emails e telefonando para governos, organizando protestos e eventos nas ruas, tudo isso para garantir que os valores e visões da sociedade civil global informem as decisões governamentais que afetam todos nós. 


O melhor de tudo (tomara que continue assim) é que a Avaaz não aceita financiamento corporativo nem de governos, garantindo a luta pela democracia sem pressões de patrocinadores, visto que, é financiada apenas pelos seus membros.



LEIA MAIS SOBRE A AVAAZ.ORG - O MUNDO EM AÇÃO: http://www.avaaz.org/po/about.php


Segue abaixo o e-mail de divulgação da petição para acabar com o "estupro corretivo" na África do Sul


O "estupro corretivo", uma prática horrenda de estuprar lésbicas para "curar" a sua sexualidade, se tornou uma crise na África do Sul. 

Millicent Gaika (foto acima) foi atada, estrangulada e estuprada repetidamente durante um ataque no ano passado. Ativistas sul-africanas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent desperte mudanças. O seu apelo para o Ministro da Justiça repercutiu tanto que conquistou 140.000 assinaturas, forçando o ministro a responder ao caso em rede nacional. 

Se muitos de nós aderirem, conseguiremos amplificar esta campanha, ajudando a conquistar ações governamentais urgentes para acabar com o "estupro corretivo". Vamos demandar que o Presidente Zuma e o Ministro da Justiça condenem publicamente o "estupro corretivo", criminalizem crimes de preconceito e liderem uma guinada crucial contra o estupro e homofobia no país.

Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive

Infelizmente Millicent não é a únca, este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.

De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em televisão nacional. Porém, o Ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.

Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem para amplificar e escalar esta campanha, poderemos chegar ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe -- nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:

http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=b0e7efced8e21517bfee1004d25ca73a

A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Porém, a Cidade do Cabo não é a única, a ONG local Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade.

O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”, mas este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul. As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudou a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.

A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas são estupradas antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes: machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade -- e mais do que tudo -- os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabamo no descaso da polícia e a impunidade.

Isto é uma catástrofe humana. Mas a Luleki Sizwe e parceiros do Change.org abriram uma fresta na janela da esperança para reagir. Se o mundo todo aderir agora, nós conseguiremos justiça para a Millicent e um compromisso nacional para combater o “estupro corretivo”:

http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=b0e7efced8e21517bfee1004d25ca73a

Está é uma batalha da pobreza, machismo e homofobia. Acabar com a cultura do estupro requer uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um Zulu tradicional, que ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também condenou a prisão de um casal gay em Malawi no ano passado, e após uma pressão nacional e internacional forte, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.

Se um grande número de nós participarmos neste chamado por justiça, nós poderemos convencer Zuma a se engajar, levando adiante ações governamentais cruciais e iniciando um debate nacional que poderá influenciar a atitude pública em relação ao estupro e homofobia na África do Sul. Assine agora e depois divulgue:

http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=b0e7efced8e21517bfee1004d25ca73a

Em casos como o da Millicent, é fácil perder a esperança. Mas quando cidadãos se unem em uma única voz, nós podemos ter sucesso em mudar práticas e normas injustas, porém aceitas pela sociedade. No ano passado, na Uganda, nós tivemos sucesso em conseguir uma onda massiva de pressão popular sobre o governo, obrigando-o a engavetar uma proposta de lei que iria condenar à morte gays da Uganda. Foi a pressão global em solidariedade a ativistas nacionais corajosos que pressionaram os líderes da África do Sul a lidarem com a crise da AIDS que estava tomando o país. Vamos nos unir agora e defender um mundo onde cada ser humano poderá viver livre do medo do abuso e violência.

Com esperança e determinação,

Alice, Ricken, Maria Paz, David e toda a equipe da Avaaz

Leia mais:

Mulheres homossexuais sofrem 'estupro corretivo' na África do Sul:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/12/09/mulheres-homossexuais-sofrem-estupro-corretivo-na-africa-do-sul-915119997.asp

ONG ActionAid afirma que "estupros corretivos" de lésbicas na África do Sul estão aumentando:
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2010/03/22/243215-ong-actionaid-afirma-que-estupros-corretivos-de-lesbicas-na-africa-do-sul-estao-aumentando

Acusados de matar atleta lésbica são julgados na África do Sul:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,acusados-de-matar-atleta-lesbica-sao-julgados-na-africa-do-sul,410234,0.htm 

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